domingo, 7 de agosto de 2011

Nossos futuros atletas estão na ESCOLA!

Olá amantes do Atletismo, da Educação Física e do Esporte!


Em matéria da Gazeta Esportiva, o recordista e medalhista olímpico, Joaquim Cruz juntou-se ao time dos  "indignados" pela atual estrutura do esporte no país, e que o esporte tem que começar nas ESCOLAS. E como sempre, Joaquim foi bastante direto. Não existe base do esporte no país e não podemos depender somente dos clubes para revelar atletas, precisamos sim é de EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA! E o resultado disso tudo são crianças obesas e completamente alienadas. Isso só reforça que precisamos de escola de qualidade e não centros, e mais centros de formação de atletas!




Veja matéria abaixo:


Por André Sender | Gazeta Esportiva


Duas vezes medalhista olímpico e um dos maiores nomes do atletismo brasileiro, Joaquim Cruz não consegue esconder a decepção com o nível do esporte nacional. Apesar de ver com bons olhos algumas das marcas atingidas pelos competidores durante o Troféu Brasil, em São Paulo, o ex-atleta acredita que para conquistar medalhas nas Olimpíadas de 2020, ainda sem sede definida, o país precisa voltar urgentemente a investir no esporte de base, para que chegue ao fim uma geração de "jovens gordinhos".
"O que a gente está fazendo aqui no Brasil é a definição de insanidade: repetindo várias vezes a mesma coisa tentando conseguir resultados diferentes. Não vai adiantar. Tem que começar a mudar o trabalho ontem para, talvez, em 2020 ter um resultado bom. Sem a base, nossa mina está secando", reclamou Joaquim, ouro nos 800m rasos nas Olimpíadas de Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988.
Para o campeão olímpico, o problema está na estrutura do esporte nacional. Sem estímulo para a prática de atividades na escola, os jovens estão cada vez mais sedentários e sobra aos clubes o trabalho de revelar novos talentos, o que interfere diretamente na quantidade de atletas que despontam no cenário internacional.
"Não podemos ficar dependendo de clubes. Ainda falta o Brasil resolver a base para ter quantidade de atletas, e daí os técnicos tirarem a qualidade. Hoje o nosso jovem está na internet, está vendo tv, está mais gordinho. Estamos nesse sistema há vários anos, é insanidade", afirmou.
Ainda detentor do recorde dos 800m do Troféu Brasil, 1min44s3, estabelecido em 1981, Joaquim Cruz se anima apenas com casos específicos, como o de Anderson Freitas Henrique, vencedor dos 400m rasos com o tempo de 45s81. Com a marca, o atleta de 19 anos de idade assumiu a liderança do ranking nacional da distância e estabeleceu novo recorde brasileiro juvenil.
"Esse tempo de 45s é excelente para um juvenil, por exemplo. Em algumas provas nós temos revelações, mas em outras o nível caiu, infelizmente. Algumas marcas estão caindo, mas temos que encostar no resto do mundo, ainda não estamos no nível de uma final de Campeonato Mundial", apontou.
Veja matéria na íntegra: http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2011/08/atletismo/por-podio-em-2020-joaquim-cruz-quer-fim-de-insanidade-e-gordinhos.html

Forte Abraço.



GPAT